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📚 de hoje, mas em 2010, a Globo estava lançando o portal TechTudo, e inaugurou meu espaço semanal Discussão Livre Sobre Código Aberto. A 1ª coluna tinha o título de Código Aberto Sem Extremismos - numa época em que muitos usuários queriam ~corrigir escolhas alheias.

Sem surpreender, parcela pequena mas estridente do feedback veio de usuários insistindo que eu deveria ter escrito sob o ponto de vista coletivo deles, em nome de alguma coisa que tiveram no passado e acabaram desperdiçando.

Print do trecho inicial da primeira edição da coluna, incluindo o trecho:<br><br>Código aberto sem extremismos<br><br>Usar código aberto não significa precisar abrir mão de seus sistemas favoritos, ter de reaprender tudo e formatar seu computador. Mais do que isso, não significa se transformar em arqui-inimigo de algum outro sistema, nem desejar o fim de todas as outras formas de produção e distribuição de software.<br><br>Essa impressão de antagonismo é – ao menos parcialmente – justificada: agressões de parte a parte sempre existiram, entre os defensores de ambos os lados.<br><br>Mas é falsa a conclusão de que existe uma polarização, ou de que a adoção de um dos modelos por qualquer usuário precisa ser acompanhada do completo abandono do modelo oposto.<br><br>O que ocorre na prática é uma confraternização cada vez maior (e não necessariamente consciente) entre os dois modelos: é perfeitamente possível, e até comum, usar aplicativos em código aberto (muitos deles com boa qualidade) em sistemas proprietários como o Windows, e também não é raro encontrar quem use softwares proprietários (como o Skype, por exemplo) em sistemas de código aberto como o Linux.<br><br>Você provavelmente já usou código aberto<br><br>As estatísticas vem demonstrando há algum tempo o crescimento da participação de aplicativos de código aberto nos desktops dos usuários.<br><br>Softwares como o navegador Firefox, ou a suíte de escritórios BROffice, já começam a se tornar nomes reconhecidos, ainda que não necessariamente conquistem a (...)
Print do trecho inicial da primeira edição da coluna, incluindo o trecho:

Código aberto sem extremismos

Usar código aberto não significa precisar abrir mão de seus sistemas favoritos, ter de reaprender tudo e formatar seu computador. Mais do que isso, não significa se transformar em arqui-inimigo de algum outro sistema, nem desejar o fim de todas as outras formas de produção e distribuição de software.

Essa impressão de antagonismo é – ao menos parcialmente – justificada: agressões de parte a parte sempre existiram, entre os defensores de ambos os lados.

Mas é falsa a conclusão de que existe uma polarização, ou de que a adoção de um dos modelos por qualquer usuário precisa ser acompanhada do completo abandono do modelo oposto.

O que ocorre na prática é uma confraternização cada vez maior (e não necessariamente consciente) entre os dois modelos: é perfeitamente possível, e até comum, usar aplicativos em código aberto (muitos deles com boa qualidade) em sistemas proprietários como o Windows, e também não é raro encontrar quem use softwares proprietários (como o Skype, por exemplo) em sistemas de código aberto como o Linux.

Você provavelmente já usou código aberto

As estatísticas vem demonstrando há algum tempo o crescimento da participação de aplicativos de código aberto nos desktops dos usuários.

Softwares como o navegador Firefox, ou a suíte de escritórios BROffice, já começam a se tornar nomes reconhecidos, ainda que não necessariamente conquistem a (...)
09/12/2024 19:17:02 ♥︎ 7 ↺ 2
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